No contra-ataque, Universidad Católica
vence Grêmio outra vez
Jogadas semelhantes proporcionaram as derrotas que eliminaram o Tricolor
O Universidad Católica treinado por Juan Antônio Pizzi gosta de jogar sem a bola. O time chileno recua, com jogadores taticamente disciplinados e abnegados para cumprir as funções defensivas elaboradas pelo treinador.
A estratégia ofensiva é clara: contra-atacar quando possível, com precisão na execução de cada movimento. E foi desta forma que o Universidad Católica venceu o Grêmio duas vezes nas oitavas de final da Taça Libertadores.
Semana passada, no Estádio Olímpico, o placar de 2 a 1 teve dois gols de Lucas Pratto, com assistências respectivas de Cañete e Meneses, ambos em jogadas de transição ofensiva - primeiro, recuperando saída de bola de Gilson, depois jogando às costas do lateral-esquerdo.
Na noite desta quarta-feira, no Estádio San Carlos de Apoquindo - em Santiago do Chile - aos 40 do segundo tempo a jogada se repetiu, mas desta vez no outro lado do campo. Sem Mário Fernandes na lateral, após as substituições ofensivas de Renato Gaúcho buscando a vitória necessária para seguir na competição, a famosa 'bola nas costas' se repetiu.
Silva avançou no espaço que deveria ser ocupado pelo improvisado volante Fernando no setor - Mário Fernandes poucos minutos antes deu lugar ao meia Vinicius Pacheco. Ele chegou à linha de fundo e cruzou com perfeição na cabeça de Mirosevic.
Em dois jogos o Grêmio foi quem mais atacou e quem mais teve a posse de bola. Mas, nos contra-ataques, o Universidad Católica venceu duas vezes, e chegou às quartas da Libertadores.
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